terça-feira, 10 de março de 2009

AS QUESTÕES BIOLÓGICAS E CULTURAIS INFLUEM NA APRENDIZAGEM ENTRE MENINOS E MENINAS?

Caros leitores, esta matéria da revista pedagógica Pátio, nos convida a uma reflexão quanto ao nosso comportamento em sala de aula, enquanto educadores. Como tratamos as questões que aparecem diariamente em sala de aula? Será que levamos em conta a sensibilidade das meninas e a objetividade dos meninos?

Bom, o convite está feito! Vamos refletir?

Um abraço!
Regina Carla




Desde meados do século XVI educar mulheres era considerado perigoso e lhes restava aprender a servir os homens em casa. Através dos anos muita coisa mudou. Com feminismo na década de 1970, aprendemos que as mulheres podiam fazer de tudo. Porém a Ciência hoje nos mostra que há diferenças entre o cérebro de homens e mulheres. Essas características biológicas distintas sofrem uma influência social na interação com o meio ambiente, segundo José Salomão Schwartzman, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Segundo o professor Schwartzman, as diferenças entre o cérebro masculino e o feminino se dão desde o nascimento, e determinam as escolhas, as profissões e inclinações diferentes. No mundo escolar, se o menino ou a menina ultrapassar o universo de cada um, socialmente pode ser tratado desprezo ou chacota. Como por exemplo, temos o menino querer ser bailarino ou a menina jogadora de futebol.
Dessa forma, uma abordagem diferente deve ser adotada, de maneira a estabelecer comunicação com o menino de forma mais objetiva, e considerar a influência da sensibilidade feminina, de acordo com Maria Elisa Pedrosa, supervisora do Colégio de São Bento, no Rio de Janeiro.A Educação é um universo e em nossa sociedade é diferente educar meninos e meninas. Schwartzman afirma que o ideal é estimular todas as habilidades, mas deixando cada indivíduo livre para desenvolver as suas aptidões. Portanto, neste contexto, o papel do educador é abrir ao máximo as possibilidades para o desenvolvimento de cada criança.


(Fonte: Pátio: Revista Pedagógica, n. 48, Nov. 2008/ Jan. 2009)

terça-feira, 3 de março de 2009

Níveis de Alfabetismo no Brasil




A dificuldade que um indivíduo apresenta ao aprender Matemática não implica que este seja menos inteligente que outros, segundo Beatriz Vargas Dorneles, em matéria da revista “Pátio Revista Pedagógica”, de Novembro de 2008 a Janeiro de 2009.

No Brasil, para medir os resultados funcionais da escolarização da população existe o índice de fracasso escolar em Matemática, o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). Este analisa o “letramento numérico” da população. Os resultados apresentados pelo Inaf podem ser acessados em www.ipm.org.br.
O Inaf estabelece três níveis de alfabetismo funcional, como sendo:

Nível 1 – Alfabetismo nível rudimentar: capacidade de ler números relacionados aum determinado contexto, tais como preços, horários, números de telefone, etc.
Nível 2 – Alfabetismo nível básico: capacidade de dominar a leitura de números, resolver operações usuais (soma, subtração e multiplicação), operar calculadora, porém não identifica a relação de proporcionalidade.
Nível 3 – Alfabetismo nível pleno: capacidade de armar estratégias de resolução de problemas mais complexos, facilidade com mapas e gráficos, não apresentando dificuldades em relação à Matemática.



Segundo este indicador, a maior parte dos brasileiros não se encontram no nível 3 deste índice. E a autora aponta que para que haja um melhor desempenho de adultos na área é necessário que o indivíduo compreenda o significado dos conteúdos matemáticos, enquanto sejam crianças e adolescentes.


(Fonte: Pátio Revista Pedagógica, n. 48, Nov. 2008/Jan. 2009)