quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Feliz Natal e Feliz 2013!

 

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Mensagem de Natal

Quisera Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes os nomes de todos os meus amigos.

Os antigos e os mais recentes. Aqueles que vejo a cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram.

Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles a quem conheço apenas as aparências. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.

Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos que já passaram por minha vida.

Uma árvore de raiz muito profunda para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas lutas da vida.

Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver juntos o amor.

 

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(http://www.mensagenscomamor.com)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Prestando atenção, mas em outra coisa

 

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Norbert Wiener foi um pioneiro da matemática dos processo aleatórios, assim como da nova área cibernética, na primeira metade do século XX. Era um matémático brilhante, além de ser famoso por esquecer de tudo.

Ian Stewart, em sua obra “Incríveis Passatempos Matemáticos”, conta que quando a família de Norbert Wiener, se mudou para uma nova casa, sua mulher anotou o endereço num pedaço de papel e deu a ele. Werner respondeu que não esqueceria algo tão importante, guardando o papel no bolso, de qualquer jeito.

Na tarde que se seguiu, no mesmo dia, o matemático ficou imerso num problema matemático e, precisando de papel para escrever seus cálculos, acabou pegando o papel  com a anotação de seu novo endereço, que estava no bolso. Cobriu-o de equações e após esboçar os cálculos, o amassou e o jogou no lixo.

À noite, se lembrou de algo sobre a nova casa, mas não conseguiu encontrar o pedaço de papel com o endereço. Não sabia o que fazer, então resolveu voltar à antiga residência. Lá, encontrou uma menininha sentada na porta e perguntou:

- Desculpe, querida, mas por acaso você sabe para onde a família Werner se mud…?

E ela respondeu:

- Tudo bem, papai. A mamãe me mandou aqui para buscar você.

 

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Para Pesquisa:

Stewart, I. Incríveis passatempos matemáticos. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. p. 192,

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

15 de Outubro: Dia do Professor

 

Parabéns a todos os profissionais desta área tão importante e, ao mesmo tempo, tão desvalorizada pela sociedada atual. Força e perseverança!

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“O Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro no Brasil. A origem da data está em um decreto baixado em 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila) por D. Pedro I, que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos deveriam ter suas escolas de primeiras letras". Mas foi somente em 1947, 120 anos após esse decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao professor.”

(Extraído de: Revista Guia Infantil, no http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/103/artigo235660-1.asp)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Platão: Considerado o primeiro Pedagogo

 

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O filósofo grego que viveu entre 427 e 347 a.C., um dos filósofos clássicos, é considerado como o primeiro pedagogo na História.

Platão concebeu um sistema educacional integrado à dimensão ética e à política. Assim, o objetivo da Educação, para ele, era a formação do homem moral, vivendo num Estado justo. Ao contrário do pensamento da época em que viveu, acreditava na busca contínua da virtude, da verdade e da justiça. Afirmava que essa busca deve acontecer por toda a vida do “homem virtuoso”, não podendo ser restrita aos anos de juventude.

Educar, para Platão, é vital para a ordem política, baseada na justiça e deve ser tarefa de toda a sociedade. Interessante para analisarmos, principalmente porque estamos em época de eleição e, o que podemos ver é exatamente a bagunça que Platão previu há séculos, já que a Democracia concede poder a pessoas despreparadas para governar.

Segundo o filósofo grego, a educação deveria ser permanente e dividida em etapas. Até os 10 anos, a educação seria predominantemente física, constituída de brincadeiras e esporte. Isto porque a ideia era criar uma reserva de saúdepara toda a vida. Depois, a etapa seguinte seria a educação musical (música e poesia) para aprender a harmonia e ritmo, que criariam uma propensão à justiça, à Matemática, História e Ciência. Após os 16 anos, além da Música, voltariam os exercícios físicos, para equilibrar força muscular e aprimoramento do espírito. Quando os jovens atingissem seus 20 anos, fariam um teste para identificar a carreira, pois quem fosse aprovado continuaria com mais 10 anos com instrução e exercícios para o corpo e que não fosse aprovado, seriam encaminhados para a carreira militar. Dessa forma, aos 35 anos, após a preparação para pensar com clareza e governar com sabedoria, terminaria a preparação dos chamados “reis-filósofos”. Previam-se ainda mais 15 anos de vida em sociedade, para que testassem seus conhecimentos entre os homens comuns e trabalharem para se sustentar. E, os que fossem bem-sucedidos estariam preparados para tornarem-se governantes ou guardiães do Estado.

Platão acreditava que através do conhecimento e do acesso aos valores, o instinto, a ganância e a violência poderiam ser controlados.

Muito diferente do que vemos hoje no Brasil, um pensamento que vai numa vertente oposta ao que temos como realidade.

Reflita, analise e por favor, comente!

 

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Para Pesquisa:

1. Imagem: ( http://cascadabanana.blogspot.com.br/2011/04/frases-platao.html );

2. Platão ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o );

3. Portal Graecia Antiqua ( http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0336 ).

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Matemática na Música

Trecho de “Donald no país da Matemágica” de Walt Disney

Este trecho do filme “Donald no país da Matemágica” de Walt Disney ilustra bem como a Matemática e a Música andam juntas e de mãos dadas.

A possibilidade de utilizar as ondas sonoras para transmitir informações levou o ser humano a desenvolver habilidades e instrumentos para a produção de sons. Sons que conseguimos ouvir são usados para nossa comunicação direta, através da fala e também através da música. Os sons inaudíveis têm diversas aplicações em Engenharia, Ciências básicas e Medicina, principalmente na forma de ultrassom.

Assim, a Música é um perfeito exemplo da integração da Arte com a Matemática e a Tecnologia. As notas musicais são sons com frequências determinadas, de tal forma que existe uma relação matemática exata entre elas.

A escala musical é uma sequência de sons, disposta de forma ascendente ou descendente, de acordo com a frequência, na qual se fundamenta a música. As escalas musicais são obtidas por meio de uma relação matemática bem definida entre as frequências de cada nota musical.

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Domiciano C. M. da Silva aponta que a divisão em intervalos com relação matemática é utilizada desde a época de Pitágoras, embora as escalas sejam diferentes, pois a audição humana percebe como agradáveis sons simultâneos que tenham frequências múltiplas umas das outras. Isto é, uma frequência de 261,6 Hz quando tocada simultaneamente com uma frequência de 523,3 Hz produz um efeito agradável.

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Os gregos utilizavam uma escala de cinco notas, que também foi usada pelos chineses e mais tarde pelos escoceses. Por isto, é possível tocar música destas culturas usando somente as teclas pretas de um piano. Os chineses também criaram uma escala com doze notas.

Na cultura ocidental, também usamos uma escala com doze notas. A música árabe usa uma escala com 16 notas e a música indiana, com 22 notas. As escalas usadas hoje em dia tem uma frequência básica (440 Hz) e, a partir desta, as demais notas são obtidas pela multiplicação ou divisão da nota anterior por um fator constante como em uma progressão geométrica.

 

Pesquisando algumas coisas a respeito na internet, encontrei o site do Prof. Cardy. Ele afirma que ao se estudar as notas músicais, pode-se compreender que a simbologia delas indicam o tempo que elas devem ser executadas, em função de uma unidade qualquer de tempo, que será de acordo com o ritmo da música a ser tocado. Assim, temos a seguinte ordem: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa. Veja a figura a seguir:

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Assim, a posição nas linhas vai indicar qual nota deve ser executada: Dó, Ré, Mí, Fá, Sol, Lá e Sí.

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De acordo com o Prof. Cardy, através de um estalar de dedos para acompanhar e aprender as notas musicais, pode-se notar que a sabedoria matemática aparece sem a necessidade de se usar a memória musical.

Veja que a fração na frente (2/4) indica que cada grupo de notas deve somar 2/4, ou seja 1/2.

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Ao estudar o Tempo e o Compasso da Música, compreende-se que estes regulam quantas unidades de tempo devem existir em cada compasso. Assim, os compassos são delimitados na partitura por linhas verticais e determinam a estrutura rítmica da música. O compasso escolhido está diretamente associado ao estilo da música. O Prof. Cardy exemplifica que uma valsa tem o ritmo 3/4 enquanto que um rock geralmente usa o compasso 4/4.

Assim entendemos que existem mais de uma nota dó e que um dó é separado pelo dobro da freqüência (em Hertz) de outro Dó. O de freqüência mais alta é mais agudo. Desse modo, os Dós formam uma progressão geométrica de razão 2, bem como os Rés, os Mís e etc.

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Para Pesquisa:

1. Notas e escalas musicais (http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/notas-escalas-musicais.htm);

2. Música e Matemática (http://www.profcardy.com/cardicas/musical.php)

3. Música e matemática (http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_e_matem%C3%A1tica)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Matemáticos: Al-Khwarizmi

Sem dúvida, um dos maiores matemáticos de todos os tempos, já que a sua descoberta “O Sistema de Numeração Decimal” revolucionou a Matemática da época, na qual é utilizada nos dias atuais. Al-Khwarizmi precisa ser evidenciado por seu trabalho como matemático e astrônomo, e seu nome, que derivou tantos termos, deve ser sempre mencionado nas aulas de matemática do mundo todo!

Bons estudos!

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Considerado como o maior matemático e astrônomo persa-muçulmano, nascido na região de Khwarizm (Khiva), sul do mar de Aral, na Ásia central, descobridor do Sistema de Numeração Decimal e dos dez símbolos, que hoje são conhecidos como algarismos indo-arábicos, e introdutor desses numerais e dos conceitos da álgebra na matemática européia. Viveu na época do califa Abássida Al Ma'mum, no século IX da era cristã, e que ele morreu em 846. Trabalhou na biblioteca formada por Harum Ar Rashid pai de Al Ma'mum, denominada Casa da Ciência, na qual foram reunidas todas as obras científicas da antiguidade.

A sua obra destaca-se através de seu extraordinário trabalho sobre Matemática Elementar “Kitab Al-jabr w'al-mukabalah”, [Cálculo de Restauração e Redução] em 820, com um série de regras para solução aritmética de Equações Lineares e de Segundo grau. Tendo como base os trabalhos de Diofante, foi traduzido no século XII para o latim, como “Álgebra Liber et almucabala”, dando origem ao termo “Álgebra”. Assim, do nome de Al-Khwarizmi derivou a palavra "Algorism" a partir do qual, por sua vez deriva 'Algoritmo'.

Al-Khwarizm ficou encarregado de traduzir para o árabe os livros de matemática vindos da Índia, sendo que numa dessas traduções o matemático se deparou com o que é considerado, a maior descoberta no campo da matemática: O Sistema de Numeração Decimal. O matemático persa-muçulmano ficou extremamente impressionado com a utilidade daqueles dez símbolos, conhecidos como: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, que acabou escrevendo um livro com a explicação do funcionamento desse Sistema. Este importante trabalho, de 825, foi preservado numa tradução latina Algoritmi de numero Indorum (de 975), através de um texto sobre a arte hindu de calcular. Obra tal, que divulgou os símbolos e o sistema numérico indo-arábico, introduzindo no mundo Ocidental os algarismos arábicos.

Sua aritmética sobreviveu apenas em um latim medieval, mas se perdeu no original Árabe. A tradução foi feita provavelmente no século XII por Adelardo de Bath, que também traduziu as tabelas astronômicas em 1126.

 

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Para Pesquisa:

1. Blog do Professor Jairo Jr. ( http://professorjairojr.blogspot.com.br );

2. Wikipedia Enciclopedia Livre  ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Khwarizmi );

3. Somatematica ( http://www.somatematica.com.br/biograf/khwarizmi.php );

4. História das equações do 2º grau ( http://www.prof2000.pt/users/andrepache/matetavira/tarefa7/alkhwarizmi.htm ).

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Matemática da civilização Maia poderá ser Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade

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A Matemática da civilização Maia poderá ser reconhecida como Patrimônio Cultural Intangível da humanidade pela Organização das Nações Unidas para da Educação, a Ciência e a Cultura da Unesco (agência Ansa). É uma das mais avançadas civilizações de seu tempo na Astronomia e na Matemática.

Um grupo de matemáticos, historiadores e educadores italianos e espanhóis levarão a proposta ao órgão. O anúncio da iniciativa ocorreu durante o lançamento do livro "Sayab, para aprender matemática: matemáticas maias" e foi feito pelo autor da obra, Fernando Magaña. De acordo com o escritor, o objetivo é promover também o uso das matemáticas maias como uma ferramenta para a solução no ensino da Matemática.

A mais antiga das civilizações pré-colombianas e também uma das mais notáveis, viveram no século IV d.C. na Península de Yucatán (atuais  México, Belize e Guatemala). Apesar de jamais atingir o mesmo nível urbano e imperial dos Astecas e Incas, os Maias (ou seus predecessores olmecas) foram os inventores do conceito de Abstração Matemática e usavam um sistema de numeração de base 20, simbolizado por pontos e barras. Eles desenvolveram, independentemente, um número equivalente ao zero, muitos séculos antes do Velho Mundo. Além disso, os calendários atuais são baseados no calendário dos Maias.

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O Templo de Kukulkan, no México, destaca-se entre as construções de pedra, já que foi utilizado como observatório astronômico. As quatro faces do templo estão voltadas para os pontos cardeais e representam as estações do ano. Nos dias 21 de março e 23 de setembro, quando o dia tem exatamente a mesma duração da noite, o sol (que incide às 17h e 30min sobre o templo em forma de pirâmide) projeta uma sombra nos degraus que forma a imagem de Kukulkan, o deus da serpente emplumada.

Os espanhóis, quando chegaram ao continente americano, encontraram a sociedade maia em um avançado processo de desarticulação. Alguns estudiosos afirmam que as mudanças climáticas e a ocorrência da baixa produtividade das lavouras foram as razões da extinção desta cultura. Ainda assim, vários documentos e vestígios nos permitiram descobrir ricos aspectos de tal civilização.

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Para Pesquisa

1. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-maia/civilizacao-maia2.php

2. http://hypescience.com/21479-10-incriveis-fatos-sobre-a-civilizacao-maia/

3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias

4. http://faustomoraesjr.sites.uol.com.br/maia.htm

5. http://www.brasilescola.com/historiag/a-civilizacao-maia.htm

6. http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2012/05/04/matematica-maia-pode-se-tornar-patrimonio-cultural-intangivel/

domingo, 1 de abril de 2012

René Descartes: Matemático, Filósofo e Físico francês

René Descartes é considerado pai da Matemática Moderna, pois construiu as bases Geometria Analítica através da criação de um sistema de coordenadas de um ponto. Seus estudos em Geometria e a Álgebra resultaram na criação do Plano Cartesiano. Considerando seus estudos matemáticos, dominava Geometria Analítica, Álgebra Geométrica, Classificação das Curvas, Identificação de Cônicas, Normais e Tangentes, entre outros.

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Descartes é considerado o "Pai da Filosofia Moderna", podendo ser resumida por sua famosa frase em latim: Cogito, ergo sum (Penso, logo existo). “Propôs o dualismo das substâncias (que seriam uma entre duas coisas: res cogitans ou res extensa). Para ele o espírito e o corpo seriam nitidamente distintos. Espírito e matéria constituiriam dois mundos irredutíveis, assim não seriam nunca uma substância só, mas sempre duas substâncias distintas. Espírito seria do mundo do pensamento, da liberdade e da atividade; e matéria seria do mundo da extensão, do determinismo e da passividade.”, segundo a página web Wikilivros. Seu mais célebre tratado, o "Discurso do Método", propõe um modelo quase matemático para conduzir o pensamento humano, uma vez que a matemática tem por característica a certeza, a ausência de dúvidas.

Em Física, sua teoria era a de que o Universo seria todo feito de matéria em movimento e qualquer fenômeno poderia ser explicado através das forças exercidas pela matéria contígua. Sua teoria só foi superada pelo raciocínio matemático de Isaac Newton.


O Plano Cartesiano

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O Plano Cartesiano é formado traçando-se duas retas perpendiculares entre si, considerando 0 (zero) a intersecção entre elas, chamada de origem dos eixos. Estabelece-se a unidade e colocam-se números inteiros para representá-la nas duas retas. Na reta horizontal, chamada de eixo das abscissas (x) são colocados à direita do zero, os números positivos, e à sua esquerda os números negativos. Na reta vertical, o eixo das ordenadas (y), acima do zero são colocados os números positivos e abaixo os números negativos.

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Para determinar-se um ponto correspondente ao par ordenado (x,y) no Plano Cartesiano, o primeiro elemento é a primeira coordenada, sendo a abscissa do ponto, x. E o segundo elemento é a segunda coordenada, chamada ordenada do ponto, y. Assim, o par ordenado (x,y) corresponde a um ponto do plano, formado pela intersecção da reta paralela ao eixo x com a reta paralela do eixo y, que passa pelo ponto, correspondendo a um único par e reciprocamente (correspondência biunívoca entre o ponto e IR²).

As ideias filosóficas e científicas de René Descartes eram muito avançadas para a época, apesar da criação da Geometria Analítica ser uma tentativa de resgate do passado. Descartes também participou ativamente de campanhas militares (a de Maurice de Nassau, a do Duque Maximiliano l da Baviera e a do exército francês no cerco de La Rochelle).

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Para Pesquisa:

1. Descartes e a Matemática ( http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/descartes/matematica.htm );

2. Filosofia da mente / Dualismo ( http://pt.wikibooks.org/wiki/Filosofia_da_mente/Dualismo );

3. Discurso sobre o Método ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso_sobre_o_M%C3%A9todo );

4. René Descartes: Uma breve biografia ( http://www.cerebromente.org.br/n06/historia/descartes.htm );

5. Geometria e Álgebra fazem as pazes ( http://www.coladaweb.com/matematica/grandes-matematicos/descartes ).

sexta-feira, 16 de março de 2012

Vida de Professora

Tirinha que ilustra a realidade do trabalho do professor e como deveria ser o reconhecimento por todo o seu trabalho com os estudantes. Foi elaborado pela equipe do Instituto Caranguejo de Educação Ambiental de Joinville (SC).



Um grande abraço à toda a equipe do Instituto! Continuem com este excelente trabalho na conscientização ambiental.


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Para Pesquisa:

1. Menino Caranguejo ( http://www.meninocaranguejo.com/ );

2. Instituto Caranguejo de Educação Ambiental ( http://www.caranguejo.com/ong/ ).

A Geometria: Suas origens na História

A palavra geometria é derivada do grego “geometrein”, sendo “geo”= terra e “metrein”= medir. A origem provável da Geometria vem da medição dos terrenos do Antigo Egito. Porém temos registros na História de que outras civilizações antigas, como Babilônia, China e Índia também possuíam conhecimentos geométricos. A Geometria surgiu da necessidade de melhorar os sistema de arrecadação de impostos de áreas rurais, sendo os primeiros passos dados pelos egípcios para desenvolvê-la.

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No chamado “Livros dos Mortos” do Egito antigo constava que roubar a terra do vizinho era considerado uma ofensa tão grave como quebrar um juramento ou assassinar alguém. Naquela época, não existiam marcos fronteiriços e os agricultores, os administradores de templos, palácios e demais unidades produtivas fundadas na agricultura não tinham referência clara do limite das suas posses, tanto para cultivo, como para pagamento de impostos devidos aos governantes, de acordo com a medida da sua extensão.

A Geometria, em seus primórdios, era uma ciência empírica, ou seja, experimental. As medições baseavam-se em algumas regras para se chegar a resultados aproximados. As civilizações ora acertavam em seus cálculos, ora erravam, pois não havia um rigor matemático que os ajudasse em seus cálculos. Mas, somente a partir do conhecimento desenvolvido pelos matemáticos gregos é que a Geometria pôde ser estabelecida como teoria dedutiva. Assim, através do raciocínio dedutivo, começaram a provar a veracidade das proposições através de Hipóteses e Demonstrações. Tales de Mileto (624­-547 a.C.) e seu discípulo Pitágoras (572-497 a.C.) coligiram todo o conhecimento do Egito, da Etúrria, da Babilônia, e mesmo da Índia, para desenvolvê-los e aplicá-los à matemática, navegação e religião. A curiosidade crescia e os livros sobre Geometria eram muito procurados. Um compasso logo substituiu a corda e a estaca para traçar círculos, e o novo instrumento foi incorporado ao arsenal dos geômetras. O conhecimento do Universo aumentava com rapidez e a escola pitagórica chegou a afirmar que a Terra era esférica, e não plana. Surgiam novas construções geométricas, e suas áreas e perímetros eram agora fáceis de calcular.

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Pitágoras, após suas viagens ao Egito e à Babilônia, estabeleceu-se em Crotona (cidade ao sul da Itália) e fundou o que chamamos de “Escola Pitagórica”: um culto religioso e filosófico que pregava a purificação do espírito através da música e da matemática. Porém, não existem documentos matemáticos produzidos por eles, que tenham sido encontrados. O que temos registrado na História da Matemática, um resumo feito por Proclo, comentando os "Elementos" de Euclides, do século V a.C., referindo-se a Tales de Mileto como o introdutor da Geometria na Grécia, por importação do Egito.

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As influências da Geometria nas Ciências físicas foi muito importante. Como exemplo, o astrônomo Johannes Kepler mostrou que as relações entre as velocidades máximas e mínimas dos planetas, propriedades intrínsecas das órbitas, estavam em razões harmônicas (relações musicais), afirmando ser uma música que só podia ser percebida com os ouvidos da alma (a mente do geômetra). A introdução do “Plano Cartesiano” também trouxe uma solução simplificada para os problemas de Álgebra, transformando-os em problemas de Geometria.

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Para saber mais:

1. Geometrias e sua história ( http://www.prof2000.pt/users/amma/af33/trf1/geo10_p33-39.htm );

2. História da Geometria in Só Matemática ( http://www.somatematica.com.br/geometria.php );

3. Geometria in Wikipédia ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria ).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A importância do estudo da Matemática no desenvolvimento do ser humano

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Podemos observar que, de tempos em tempos, a mesma pergunta retorna à mente de muitas pessoas: Por que estudar Matemática? Essa pergunta permeia a cabeça de muitos jovens e adultos que não conseguem entender a importância dessa disciplina na vida de cada um.

Verdade seja dita, nos dias de hoje, as pessoas se perguntam porque não querem aprender, adquirir conhecimentos pela pura e simples “vontade de aprender”. Não, de fato, isso está quase extinto na nossa sociedade. Algo que divide as opiniões, se é bom ou mau para o indivíduo, talvez seja cedo para avaliarmos, já que a “globalização” e o advento da internet ainda são muito recentes.

As pessoas precisam de razões para estudar Matemática, ou razões para estudar qualquer outra coisa que não consigam definitivamente enxergar, a curto prazo de tempo, a aplicabilidade desse estudo. Pois bem, logo abaixo serão listadas algumas das razões pelas quais se deve estudar, desenvolver o conceito matemático no ser humano, a partir da mais tenra idade.

1) O estudo da Matemática estimula a descoberta: como é experimental, leva os estudantes a concluírem os resultados pelos seus próprios caminhos.

2) Desenvolvimento de autonomia e independência: o estudante cria seus próprios métodos para a resolução de problemas.

3) A Matemática é essencial na vida cotidiana: precisamos dela para calcular tudo, preparar um bolo, contruir e reformar uma casa, despesas do mês, etc.

4) Estudar Matemática desenvolve o raciocínio: lidar com números e cálculos desenvolve o estudante e auxilia o raciocínio nas outras disciplinas.

5) Desenvolve a concentração do estudante: muito importante e necessária para o estudo da Matemática e de outras disciplinas.

6) Prazer de ultrapassar desafios leva ao amadurecimento do estudante, que acaba levando para toda a sua vida.

7) O estudo da Matemática é uma atividade intelectual que valoriza o esforço e refletirá em toda a sua vida.

8) A Matemática é divertida: jogos como memória, xadrez, batalha naval, etc.,  exigem noções de Matemática e ajudam o desenvolvimento do ser humano.

9) Valorização do estudante através da competição sadia: ao preparar-se para as Olimpíadas de Matemática, desenvolve o gosto pelos números e revela talentos.

10) Desenvolve a criatividade, a versatilidade e a superação de desafios no cotidiano.

Estas são algumas razões relevantes para se estudar a Matemática desde cedo, desenvolvê-la nos jovens para que possam aplicar intuitivamente ou não, na sua vida futura.

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Para saber mais:

1. Porquê estudar Matemática? SigMatemática, 5ª edição, 2008/09. ( http://cmup.fc.up.pt/cmup/sigmat/2010/sigma_home2.html )

2. Educar para Crescer ( http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/9-motivos-estudar-matematica-641079.shtml )

3. Por que estudar Matemática nas escolas? UFRGS ( http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/37156 )

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O matemático José Raimundo Braga Coelho como presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB)

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Uma ótima notícia, para nós matemáticos, saber que continuaremos tendo outro colega de profissão, na Agência Espacial Brasileira (AEB). Esse cargo deu-se em substituição a Marco Antonio Raupp, também renomado matemático, que assumiu o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O currículo de José Raimundo Braga Coelho diz por si só, sobre a experiência deste profissional e o que se deve esperar de alguém com excelente nível de conhecimento. Foi professor do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília (UnB), da PUC do Rio de Janeiro, e do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Nova York, EUA. Na UnB, ocupou também os cargos de chefe de Departamento de Matemática e de vice-diretor do Instituto de Ciências Exatas. Foi membro da Comissão de Implantação do Instituto Politécnico do Rio de Janeiro
(IPRJ), e o primeiro diretor de ensino. No Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), exerceu várias funções, entre elas, a gerência geral do CBERS – China Brazil Earth Resource Satellites. Na Agência Espacial Brasileira - AEB/DF, atuou como assessor da Presidência e na Agência de Águas e Saneamento ADASA/DF foi Diretor de Planejamento. Também foi tesoureiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Diretor Geral do Parque Tecnológico - São José dos Campos.

Desejo sucesso e realizações ao colega matemático José Raimundo.

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Para Pesquisa:

1. Plano Brasil ( http://planobrasil.com/2012/01/24/agencia-espacial-brasileira-deve-ser-presidida-por-matematico/ ) em 26/12/2012.