O que mais é exigido hoje do professor, mesmo diante da banalização da nossa profissão, é a variedade na forma de ensinar. Quando analisamos esta questão voltada para o ensino da Matemática, vemos que o desafio é ainda maior.
Explicando melhor, o desafio é maior para o Professor de Matemática porque a maioria dos estudantes de hoje sofrem de “preguiça mental”. Muitos dizem que a culpa é do professor, outros dizem que é do sistema de ensino. A verdade é que, mesmo hoje com as Olimpíadas de Matemática, infelizmente a maioria não tem o mínimo interesse em aprender, quanto mais aprender Matemática.
Ministrei aulas em escolas públicas de São Paulo e o que mais ouvi da imensa maioria de alunos que convivi foi: “Porque esquentar a cabeça em aprender se o computador resolve tudo pra mim?”. Só que se esquecem de que alguém estudou muito pra trazer essa tecnologia atual. E me pergunto, como será então no futuro? Quem vai dar continuidade a estes estudos? Saberão estes jovens de hoje, no futuro, operar sistemas, hardwares, softwares nas mais variadas áreas como na Medicina, na Engenharia, entre outras? E como conseguirão resolver os problemas ambientais que virão como fruto do “humano parasita”?
Há muito o que refletir sobre estas questões e mais do que isto, é preciso conscientização e o enfrentamento dessa problemática atual. O futuro dirá e lá será colhido o que está sendo plantado hoje.
Realmente é muito triste quando os governantes do nosso país acreditam que melhorar a Educação, pilar importante do desenvolvimento da nação, seja apenas distribuir material escolar; implantar salas de informática; inventar um sistema de ensino do governo, obrigando o professor a usar da sua cartilha, através de provas sobre o conteúdo, exigir que o aluno não seja mais reprovado, como se a vida fosse sempre favorável a esse ser humano e que não existam problemas, aflições, tristezas. Destruir o profissional e a própria profissão de Professor, como se ele fosse o culpado de todas as doenças sociais.
A sociedade assiste a tudo isto anestesiada com programas sociais que não ensinam o cidadão a pensar, a agir, a ser pró-ativo, a ter as rédeas da própria vida. Ao contrário, ensinam a serem cada vez mais omissos, a quererem tudo nas mãos, de que não é preciso trabalhar para viver, de que o que necessita irá cair do céu (do governo, o grande pai da nação). Tudo a custa de voto. Assim se enriquecem às custas do povo, que anestesiado, vota no mais bonito, naquele político que deu uma “ajudinha”.
Enquanto isso, a Educação, a Saúde e a Justiça são destruídas, corroídas pela corrupção que assola este nosso país.
Os governantes ensinam, através de suas leis, de suas políticas, de suas negociações, que o mais certo, o mais garantido é o mais fácil. Afinal até “Direitos Humanos” são para os bandidos e não para o cidadão de bem, que paga suas contas, que trabalha todos os dias. O cidadão, para estes, não é um Humano digno de Direitos! Somente o corrupto é Humano… Uma verdadeira inversão de valores!
Aí me pergunto: Onde vamos parar? Como os jovens de hoje irão reagir no futuro? Como reverter esta situação?
Caros leitores, somente Deus sabe as respostas!
Um abraço!
Perfeito, este é o meu manifesto com relação a esta reflexão, infelizmente o que temos assistido no que diz respeito a educação é o ato de ensinar somente o que se deve e não o que precisa, pois no que se deve ensinar, pode ser aplicado em doses dietéticas para evitar a obesidade de conhecimento, formando um ser raquítico que conseqüentemente é colocando totalmente esfomeado no mercado de trabalho, entretanto sem exatamente saber do que comer, este jovem não terá as características de um ser bem formado no tocante a sociedade e no que ele representa para a mesma, enquanto que na aplicação do que se precisa ensinar, o formaria um ser robusto em todos os sentidos, porem muito mais critico e isso na minha opinião não interessa para os governantes deste país, pois na forma em que está, eles não se sentem ameaçados. Então receio dizer que nada vai mudar a não ser que o povo se conscientize e queira mudar, pois se deixarem de lado a avalanche dos divertimentos, dos incentivos a sexualidade que hoje se colhe nas principais mídias de informação e em fim, retomar o respeito mutuo, a mudança de tudo isso poderá acontecer basta querer!
ResponderExcluirLuiz Azevedo.
Olá Luiz! Realmente concordo com você, pois a mudança deve partir do povo e a impressão é a de que cada vez mais está anestesiado e distraído. A pergunta é: Como tirar o povo brasileiro deste estado letárgico?
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